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segunda-feira, março 26, 2007

Praia


Às vezes, acordo bem cedinho e percebo que o despertador ainda dorme, ora volto a dormir, ora levanto impaciente e cumpro a rotina, tomo banho, escovo os dentes e tomo um café bem quente em companhia de alguns jornais que me animam para mais um dia de estudo-trabalho. As notícias matutinas costumam ser agradáveis, com muitos sorrisos. Não sei o porquê e não doei muito o olhar... Já saindo de casa, pronto para encarar mais um dia de São Lázaro, me bate uma vontade de praia, mas não uma qualquer, queria uma que fosse tranquila e com alguma beleza genuína. Que combinasse com meu estado neste dia, e formasse uma boa harmonia, comigo. Às vezes, é preciso fazer o que se tem vontade nem que seja por contravenção. Foi isso que me convenceu. Tirei a calça que me apertava e larguei a mochila no chão. Vesti uma bermuda de banho observando a segunda-feira corrida lá fora que começava a entrar em ebulição. Só me restou prometer, a mim mesmo, pedir perdão aos meus (des)orientadores e sair com um sorriso elástico dando bom dia a alguns vizinhos engravatados no elevador. Já no farol de Itapuã, fotografei, pensei, li, até conversei mais do que de costume com quem me bati ali. Enfim, fui sozinho e a magia foi toda ai.

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