Ambiente insalubre, paredes suadas, migalhas pelo chão. Salinha discreta atrás do balcão, velada com um lençol de cama a olhos vistos mofado, obsoleto, oleado. Tudo parece construção. Ruína. Construção-Ruína. Pela fresta, a pequena vítima ali escondida percebia a presença dos transeuntes disseminados, gritando. Gente disputando gente. No gogó. Pulava, a vítima, de um lado a outro, assim passava o tempo como se brincadeira fosse. Era para atenuar. Ali perto, ouviu vozes, sussurros. Alguma coisa ficou fora da ordem.
- Leve-o daqui, agora, recebi um telefonema do chefe – Chegou avisando um menino da feira.