Meu nariz dói, minha boca dói, meus olhos nem se fala... mas nada incomoda tanto como tudo aqui dentro. Ouço coisas que doem, e, volta e meia, de bobeira, escrutino os porquês das bobagens que me moem. Reajo e atinjo o taciturno que, não demorou, vangloriou-se. "Faço e não me arrependo, saia dessa, mané ética!" Refutei com um "vá lá!". Aonde ficam os outros? Aonde fica quem está perto de você? "Com alguns tostões compram-se até os corações mais vermelhos de maduros". E eu com meu murmúrio... "Não é a toa! Hoje vi gente, hoje vi pessoas, as que beijei, as que briguei, as que cantei e as que levei. E ai, eu me encaixo?". Entre isso tudo, entre histeria e megalomania, eu me mantive aqui a pensar nela e a me bater com a parede duvidando se sou gente. Ouvi coisas e pedi fuga. E na vontade do seu cheiro ou no refúgio de uma puta, via-me na vontade de ter... Não se diz o que não há, não se diz o que não vive.
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